a) A história começa...
As
crises bipolares muitas vezes se confundem com experiências de ILUMINAÇÃO. A pessoa com bipolaridade
torna-se refém da própria fé, envolvendo-se numa trama espiritual tão diabólica
quanto divina. Livros e cartas são escritos com o intuito de divulgar toda
palavra proveniente de uma mente perturbada e rica em imaginação que crê ser a
porta-voz do Espírito Santo de Deus.
O
bipolar, muitas vezes, encontra-se numa situação em que é necessário abrir mão
de uma parcela substancial da sua fé
para manter o equilíbrio de suas emoções.
Felizmente,
quando o tratamento contra a bipolaridade começa a surtir o efeito desejado o equilíbrio emocional torna possível
domar a imaginação e a pessoa portadora de Transtorno Bipolar torna-se livre
para viver sua fé.
Penso
que Deus não cabe num rótulo. Deus é
muito mais do que a gente imagina. Para Deus não existem fronteiras. Ele está
acima da razão e o nosso coração é pequeno demais para abrigar a herança de amor incondicional que nos é ofertado
gratuitamente. Se o ser humano fosse perfeito a fé seria viva e a imaginação
seria do tamanho da fé. Infelizmente para a humanidade atual o meu Deus prevalece sobre o nosso Deus.
Quando
se está experimentando uma crise de mania/hipomania a pessoa tem a nítida
impressão de ser ou parecer com Deus. Você torna-se uma
cópia barata do Todo-Poderoso! Dependendo da sua orientação religiosa a mania pode tornar-se uma benção
perigosa. Para quem não conhece o termo pejorativo usado anteriormente para
denominar o Transtorno Afetivo Bipolar é só lembrar-se das duas faces desta
terrível tribulação mental: transtorno
maníaco-depressivo. Não tenho nenhum orgulho por ter me considerado um
semideus nas minhas crises maníacas/hipomaníacas e tenho menos orgulho ainda
por ter me considerado o ser humano mais desprezível do universo inteiro quando
das minhas crises depressivas.
Sempre fui um aluno exemplar na escola. Nunca fui
reprovado um só ano sequer nem no Ensino Fundamental e muito menos no Ensino
Médio. Como consequência de um Ensino Público que já soube o significado da
palavra qualidade e, também, como
fruto de muita transpiração intelectual, passei no meu 2º vestibular para o
Curso de Ciências Contábeis da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do
Norte). Fui aluno do Curso de Ciências Contábeis até o momento em que o
Transtorno Afetivo Bipolar desfigurou a minha saúde. Meus colegas mais chegados
reagiram com bastante compreensão em relação ao meu estado de saúde, que se
encontrava ainda indefinido devido a um diagnóstico inicial errado de
esquizofrenia, mas não entendiam direito o fato de eu abrir mão de um diploma
tão perseguido por muitos estudantes capazes de renunciar a momentos especiais
de lazer e descanso para conquistar a vaga que, até aquele momento, era minha.
Tentei retomar os estudos inúmeras vezes, mas as crises me faziam sucumbir o
mesmo número de vezes. Tinha a nítida impressão de que o preço da perfeição era a morte! Meu maior
defeito é ser perfeccionista ao extremo! Notas abaixo de 10 eram como uma
facada no meio do meu coração. Minha maior virtude é ser cristão! E como cristão enxergava a bipolaridade que eu ainda
não sabia que tinha como uma enorme e pesada cruz. Todos os dias e todas as noites que eu não dormia eram como
uma caminhada ou uma procissão rumo ao Calvário.
Minha primeira crise foi fruto de um conjunto de fatores que
culminaram na semana da insônia.
Havia um Curso de Ciências Contábeis pela metade, notas medíocres que não
demonstravam todo o potencial do meu cérebro privilegiado, um Congresso de
Contabilidade realizado no período de 14 a 16 de novembro de 2003, em Caicó-RN,
no Centro Cultural Adjunto Dias (II EEECIC – 2º Encontro Estadual dos
Estudantes de Ciências Contábeis do Rio Grande do Norte) e um aluno brilhante
que almejava revolucionar os alicerces da Contabilidade, fazendo com que
algumas pessoas materialistas enxergassem em mim um reflexo do Deus que eles
negavam veementemente.
Foi
no Congresso de Contabilidade realizado no Centro Cultural Adjunto Dias em 2003
que se manifestou pela primeira vez o meu lado maníaco/hipomaníaco. O processo pelo qual se desencadeia uma crise
bipolar é relativamente longo e silencioso, principalmente quando se trata de
crises maníacas/hipomaníacas. A pessoa com mania/hipomania tende a negar que
está em crise pela própria característica da doença. Quase sempre os sinais da
bipolaridade só são percebidos no cume da montanha ou no fundo do poço. O pico
da minha primeira crise maníaca/hipomaníaca
somente começou a mostrar as garras a partir do primeiro dia do Congresso
de Contabilidade, quando resolvi fazer uma indagação a um dos maiores
palestrantes que conheço no âmbito da região do Seridó potiguar. Minhas pernas
ficaram bambas e não consegui expressar oralmente o que o minha mente realmente
queria transmitir (fuga de ideias). Para tentar corrigir a besteira e a
gagueira do dia anterior, fixei bem os meus olhos no cronograma do evento. Estava lá escrito que o próximo palestrante
seria o alvo do fruto de uma noite de insônia. Justamente um dos professores
que eu mais admirava e admiro em toda a UFRN.
Na
tentativa de dar um soco no estômago dos doutores da lei perdi uma noite de
sono pensando numa pergunta aparentemente simples e profundamente impactante
que exigia uma resposta mais prática do que teórica: “Como fazer a Gestão do Conhecimento numa sociedade que não valoriza o
Conhecimento?” Não poderia imaginar a repercussão que uma “perguntinha” tão
simples dessas causaria. Teve professor no Congresso de Contabilidade que me
chamou de pensador transcendental e eu sem saber o que era transcendental.
Transcendental para quem não sabe é quando algo extrapola os limites da razão.
A pergunta feita por mim no Congresso teve como base a Tese de Mestrado de um
dos mais admiráveis professores que tive o prazer de conhecer na minha
caminhada de estudante universitário. A Tese de Mestrado versava logicamente
sobre a gestão do conhecimento. Contudo, queria ir muito além daquilo que a
Tese de Mestrado poderia oferecer-me: “gestão
das emoções e da imaginação é a última fronteira que separa o ser humano do
total equilíbrio entre corpo, mente e espírito”. Pensar demais causa
insônia... No meu caso fui agraciado com uma semana inteira sem ter um sono
digno dos anjos.
Logo
após a realização do Congresso de Contabilidade, consagrei uma semana inteira a
escrever meus delírios no papel (já que na época eu não tinha Computador)
justamente no horário em que meu corpo, mente e alma clamava por sono. Após
escrever muito e dormir pouco, assumi com fervor a “missão sagrada” de
distribuir minhas “sagradas escrituras”
a três pessoas da minha total confiança. Tive a infelicidade de perdê-los
(delírios). Hoje, estou tentando reconstruí-los (delírios), mas os medicamentos
não permitem que eu reviva minha semana
da insônia.
b) E Deus criou o homem e a
mulher... O sexo e o amor
Agora tenho boas e más notícias para os leitores
bipolares de plantão. A pior notícia tem a ver com a libido? Na fase maníaca ou
hipomaníaca você parece um animal irracional que só pensa em sexo, mulheres
nuas, masturbação, etc. O pecado da luxúria toma conta do seu pensamento
transformando-o em instinto puramente selvagem. Brinco muito falando que Deus
não criou o animal irracional, mas instituiu o sexo selvagem! Em contraponto,
quando a depressão entra em cena a libido atinge níveis negativos alarmantes
que nem o Viagra, a catuaba e a garrafada conseguem fazer o “avião decolar”.
Um exemplo análogo ao do portador de bipolaridade no que
diz respeito à forma como vivencia as relações de amor e sexo é encontrado na
Biografia do vencedor do Prêmio Nóbel de Economia de 1994, John Forbes Nash,
que, por sinal, era portador de uma doença conhecida por esquizofrenia.
Contudo, no caso de John Nash, aparentemente não houve falha no diagnóstico
inicial, ao contrário do que ocorreu no meu caso. Realmente, existem algumas
similaridades bastante acentuadas entre DEPRESSÃO, ESQUIZOFRENIA e
BIPOLARIDADE, tornando o diagnóstico do Transtorno Bipolar uma tarefa árdua e
de longo prazo. Voltando ao assunto, Nash ficou bastante conhecido por ter sua
vida retratada no filme “Uma Mente Brilhante”, vencedor de 4 Oscars (indicado a
8), baseado no livro-biográfico homônimo.
Em 1951, Nash foi para o Instituto
Tecnológico de Massachusetts como
instrutor de matemática. Lá, conheceu Alicia López-Lardé de Harrison (nascida
em 1 de Janeiro de 1933), uma acadêmica de Física de El Salvador, com quem se casou em fevereiro de 1957.
Alicia enviou Nash a um hospital psiquiátrico em 1959 devido a sua esquizofrenia; seu filho, John Charles Martin Nash,
nasceu pouco tempo depois deste acontecimento.
Nash e Alicia se divorciaram em 1963, mas reunificaram-se em 1970, numa relação não romântica, em que ela
abrigou-o como um companheiro. O casal renovou seu relacionamento após Nash ter
sido galardoado com o Prêmio
de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 1994. Casaram-se novamente em 1 de junho de 2001.
Nash começou a mostrar sinais de esquizofrenia em 1958, quando ainda estudava. Seu estado agravou-se para a paranoia e foi levado ao Hospital McLean (que abrigou pacientes famosos) em 1959, quando foi diagnosticado com esquizofrenia paranoica e depressão com baixa autoestima.15
Tenho convicção da minha condição de
heterossexual. A minha dificuldade em manter relacionamentos com o sexo oposto
deve-se ao fato de existirem obstáculos que separam a metade do meu coração da
sua imagem no espelho. Tais obstáculos são alimentados pela timidez, pela baixa autoestima e pela necessidade de preservar as pessoas que
amo.
Fazendo uma comparação com o caso de
John Forbes Nash, a fase onde ocorre o aumento na libido no esquizofrênico
localiza-se no período onde predomina a paranoia
leve. Já no caso da bipolaridade, a libido aumenta na medida em que o
estado maníaco/hipomaníaco penetra no território antes dominado pela depressão
e baixa autoestima.
A libido é diretamente proporcional à
autoestima! Quando a autoestima está acima da média o amor e o sexo fica
maravilhoso. Porém, com a baixa autoestima a libido torna o amor
substancialmente indesejável e o sexo impraticável. É neste momento que o
marido ou a mulher dá as costas ao cônjuge na cama e diz: “Estou com dor de cabeça”.
Podemos dizer que o aumento excessivo da
libido proporcionado pela mania/hipomania manifesta-se claramente na sensação
de aumento da capacidade de seduzir o sexo oposto, compulsão por sexo, sensação
de melhora no desempenho sexual, tendência a interpretar sinais como troca de
olhares de forma destrutivamente erótica, banalização do amor e do sexo.
Uma peculiaridade dos pacientes
portadores de Transtorno Afetivo Bipolar revela-se na sua enorme dificuldade em
saber, com total certeza, conjugar o verbo amar. A doença sega o coração de
quem a carrega na bagagem da mente.
A diminuição excessiva da libido proporcionada
pela fase depressiva da doença manifesta-se simplesmente pelo desinteresse
total ou parcial em seduzir o sexo oposto. Amor e sexo são palavras
momentaneamente desconectadas do vocabulário da pessoa com depressão bipolar.
Quando penso em sexo vejo uma relação
entre duas pessoas que se amam e querem partilhar esse amor verdadeiramente. Apesar disso, segundo
os ensinamentos da filosofia indiana o orgasmo está onde a mente repousa.
Hoje vemos muita vulgarização sobre essa dimensão do ser
humano. É algo tão natural que evoluiu de tabu
para promiscuidade e coisificação. As mulheres são servidas de objetos de
prazer nas revistas; os homens analisam uma mulher a partir da sua “gostosura”.
Veem e observam uma mulher não pela sua sensibilidade ou inteligência, mas pela
circunferência do quadril ou pelo tamanho dos seios. A feiura é o primeiro
critério de exclusão no ato da conquista.
Os bíceps valem mais do que o conteúdo da mente. A sociedade vive de aparência e rótulos. Valores que
subestimam a capacidade reprodutiva do ser humano. Entenda reprodutividade como a capacidade do homem e da mulher em
transmitir e receber amor. Essa sociedade do plasticamente atraente, do
emocionalmente desvalorizado e do intelectualmente desnecessário torna a
prática do sexo um crime contra a humanidade tão bem criada por Deus.
c) E o dinheiro...
Administrar recursos financeiros é outro grande desafio
na vida de uma pessoa com bipolaridade. Quando você está na fase maníaca o
termo “queimar dinheiro” começa a fazer sentido na sua cabeça. Já na depressão
você só “gasta” dinheiro no tratamento, pois sair de casa é coisa rara e sair
do quarto é mais raro ainda. É na depressão que você descobre que o único
grande amor da sua vida é a rede de dormir ou a cama. Todos podem te abandonar,
mas a vontade de dormir e desaparecer nas cobertas são presenças constantemente
ameaçadoras.
d) A história continua...
As
primeiras pessoas que percebem as mudanças no comportamento da pessoa com transtorno
bipolar são os amigos e a família. Infelizmente, no meu caso tanto meus amigos
quanto a minha família não possuem diploma de psicologia ou registro no
Conselho Regional de Medicina. E mesmo os psicólogos, psiquiatras e
neurologistas de “carteirinha” não possuem o dom da clarividência. Como isso termina?
Parece que nunca termina... Quando você acha que termina, aí começa tudo novamente...
Eu me tratei inicialmente com uma neurologista que
sustentou até a morte o diagnóstico de esquizofrenia. Passei aproximadamente
oito anos tratando o transtorno errado.
É bastante comum pessoas com Transtornos Mentais
negarem fervorosamente a perturbação mental que as afligem. Passei algum tempo,
não muito, evitando tomar a medicação prescrita. Foi muito duro reconhecer que
eu realmente estava beijando a porta da insanidade. Tenho histórias que até
Deus duvida. Como já foi dito, muitas vezes me enxerguei dentro de uma trama
espiritual. Era como se eu fosse algum instrumento de Deus aqui na Terra. Mas
não um instrumento qualquer, eu era o instrumento que veio anunciar a parusia! 16
Acreditei por
alguns momentos que Deus se revelaria a nós através dos meios de comunicação.
Até hoje assisto TV na esperança de enxergar alguma luz no fim do túnel. O que
já era ruim ficou pior! Na época da minha primeira crise o BBB nasceu...
Tenho várias
histórias boas! Contudo, minha memória parece um mosaico onde as peças do
passado deixam marcas rasas na praia da minha imaginação. A profundidade das
marcas na areia é proporcionada pelas memórias mais recentes. E ainda tem a
água que invade a faixa de areia da praia e tenta apagar as já rasas memórias.
Espero que todos
tenham muita paciência! Será uma longa jornada tentar resgatar as
reminiscências de períodos da minha vida que deixaram marcas, traumas,
lembranças fortes e fracas. O livro só está começando e não tem prazo para
terminar! Quem quiser ouvir que ouça, mas saiba que tem muito mais por traz da
mente que escreve estas tão breves linhas. O subconsciente é o reservatório
donde emanam todas as lembranças. A consciência apenas permite acessar um
número limitado de memórias. A maioria das lembranças são memórias póstumas.
Em
minha primeira consulta com a neurologista, falei quase tudo que sentia, pois é
impossível descrever todos os sintomas detalhadamente logo de cara. Estava tão
vulnerável e tudo parecia tão confuso em minha cabeça.
Falei
que a minha boca estava proferindo mais verdades do que os ouvidos do mundo
suportavam ouvir! E essa é a missão importante que Deus me confiou aqui na Terra!
De alguma forma sinto que escrever é fazer a vontade de Deus em minha vida! Sou
cristão católico praticante! Não sou Deus, mas às vezes falo e escrevo como se
fosse! Sei que o meu lugar não é exatamente aqui e agora! Tudo aquilo que eu
escrevo um dia será lido por alguém que necessita dos remédios da alma! Talvez
eu seja um dos remédios que a alma necessita, mas nunca serei o médico que os
prescreve! Sou simplesmente um escritor (instrumento) de verdades
transcendentais e eternas, que entra deus e sai deus, o mundo faz questão de
ignorar. Não sou digno de receber o nome de Deus em meu Batismo, mas o meu nome
é digno de carregar a enorme responsabilidade de ser filho adotivo de Deus,
irmão de Jesus Cristo e templo sagrado do Espírito Santo! Meus caros amigos,
Deus não se manifesta sozinho! A Palavra Deus não rima com solidão! Deus se manifesta nas suas criações e eu sou uma criatura
de Deus! Todos nós somos convidados a ser um milagre! Eu sou um santo
pecador! Um vaso de argila que foi
agraciado por Deus com o dom da palavra
escrita! Quando estou triste ou deprimido escrevo o seguinte: “Minha vocação
se não morreu, está na porta do cemitério”. Sou o contador que não aprendeu
a contar e com medo de enfrentar os riscos
resolveu enterrar o talento que é de
Deus. Tudo é do Pai, mas o Pai não é egoísta! Nós é que muitas vezes renegamos
os presentes de Deus em nossas vidas! Sou um simples e humilde servo que pensa não saber servir. Mas
Jesus deu o exemplo: crucificado, morto e sepultado, ressuscitou ao 3º Dia. Jesus
contava com 33 anos de idade quando desenterraram das profundezas da alma
humana todos os talentos escondidos.
Passados oito
anos de idas e vindas a consultórios de psicólogos, neurologistas e
psiquiatras, finalmente descobri, analisando meu passado de instabilidades e
oscilações de humor, o nome do inimigo e, graças a isso, sinto que me tornei
uma pessoa mais capacitada para combatê-lo; e o ato de escrever é uma bela
ferramenta para obliterar o espectro bipolar e ajudar pessoas que passam pelo
mesmo dilema a se verem livres dos desmandos do transtorno.
O
conhecimento da doença que me afligia a mente me fez descobrir virtudes guardadas bem no fundo da
minha alma. A humildade diante de um
inimigo forte não é sinal de fraqueza
e a perseverança na luta pela
recuperação da saúde mental é a maior
das fortalezas.
Agora, estou decidido a transfigurar a minha
história num exemplo de saúde, bem
viver, superação, perseverança, amor e fé.
_______________________________________________________
15
O
texto em itálico foi retirado do site :
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Forbes_Nash
16 Parusia é um termo teológico que designa a segunda vinda de Jesus Cristo a
Terra.
FONTE: ARAÚJO, Denio Medeiros de; SIMPLESMENTE BIPOLAR; 1º
Edição Digital, Caicó: Editora Blogger, 2016.
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