SER DIZIMISTA É UMA QUESTÃO DE FÉ E DECISÃO FIRMES! |
O Dízimo é fruto de uma decisão amadurecida pela reflexão. Uma decisão que persiste enquanto for alimentada e renovada pela FÉ. Ninguém dá o que não deseja dar, por isso a generosidade aliada ao senso de gratidão devem estar enraizadas no coração do cristão que se dispõe a ser diziminsta. Se estiverem ausentes a gratidão e a generosidade, ninguém conseguirá assumir o dízimo como um compromisso fiel de participação efetiva na vida de sua comunidade. É reconhecidamente verdadeiro que tornar-se dizimista é um processo que comporta até mesmo algumas dúvidas, angústias e inquietações. Mas estas dificuldades, ao serem paulatinamente superadas vão dando uma consistência ainda maior a DECISÃO tomada. O dizimista vai percebendo que, pela graça de Deus, é capaz de desapegar-se de um valor material em benefício da comunidade em sua missão evangelizadora. Ele então consegue se dar conta de que a sua contribuição, ou melhor, a sua retribuição através do dízimo o leva a ser um agente de transformação da realidade que vive em comunhão com os irmãos de FÉ. O dizimista não cobra privilégios, ao contrário, ele tem consciência que já é privilegiado pela sua condição de poder participar generosa e plenamente da vida de sua comunidade que depende da participação de todos para ser realmente uma comunidade viva e propagadora do Evangelho. O caminho da FÉ é exigente e nele só caminham aqueles que estão disponíveis para abraçar seus compromissos batismais, dentre os quais se encontram a CO-RESPONSABILIDADE pela manutenção da comunidade à qual pertence cada fiel batizado. O cristão não se sentirá plenamente participante enquanto não assumir tudo aquilo que lhe compete realizar no corpo eclesial. Se a cada cristão corresponde um chamado específico - alguns para o sacerdócio, outros para a vida religiosa e a maioria para a vida matrimonial - a todos corresponde um chamado geral para contribuir na própria medida e capacidade na manutenção e sustento da COMUNIDADE, na propagação do EVANGELHO e na celebração da vida em FRATERNIDADE através da sagrada liturgia. O dizimista, como um destes fiéis chamados por Deus, participa da COMUNIDADE de uma forma concretamente responsável, procurando DOAR o MELHOR de SI para cooperar o quanto puder na instauração do Reino de Deus entre nós! Assim, refletindo é possível afirmar que o Dízimo é fruto de uma decisão. E se na vida existem decisões das quais nunca nos arrependemos de tomar, certamente a decisão pelo Dízimo é uma delas porque não consta que alguém tenha assumido conscientemente o Dízimo e depois tenha se arrependido de ter feito.
"Eu acredito que no ato de DOAR o doar-se a si próprio vale mais do que aquilo que você traz na carteira ou no bolso. Jesus é o CORDEIRO IMOLADO que se despojou de SI MESMO para nos salvar do pecado. Contudo, o sistema capitalista predominante no mundo atual vem diminuindo cada vez mais o verbo SER em nome de uma cultura consumista onde impera o verbo TER. Nós temos que resgatar de volta a antiga essência do SER sobre pena de sermos engolidos pela fera do CONSUMISMO. Felizmente, nós cristãos estamos inseridos neste mundo onde quem tem mais poder mostra todo o poder do TER. A nossa saída mais coerente deste dilema é mostrar o que TER e SER tem em comum. SER um cristão caridoso é dividir o TER com a nossa COMUNIDADE e o SER com toda a HUMANIDADE!!!" (Denio Medeiros de Araújo)
AUTORES DO TEXTO: Almir Batista e Amarília Cristine (artigo de Luiz Tarcíso Souza, extraído do site http://luiztarciso.net/dizimo)
AUTOR DA REFLEXÃO FINAL: Denio Medeiros de Araújo
AUTOR DA REFLEXÃO FINAL: Denio Medeiros de Araújo
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