São, portanto, três momentos bem distintos e complementares, aos quais correspondem as três grandes partes da liturgia eucarística: a) "tomou o pão e o vinho" - preparação das oferendas; b) "deu graças" - prece eucarística; c) "partiu e distribuiu" - rito da comunhão.
A assembleia reúne-se para celebrar (ritos iniciais), escuta a Palavra e responde a ela (liturgia da Palavra), apresenta seus dons, louva e dá graças, parte e reparte o pão e o vinho (liturgia eucarística) e, fortalecida e alimentada, parte em missão (ritos finais).
Desconhecer essa estrutura pode resultar, para muitos fiéis, em considerar a missa uma "coisa chata", sem começo nem fim. Quando a conhecem, podem ver que toda a celebração está organizada segundo uma lógica que lhes permite adentrar no mistério.
Lembremos o episódio dos discípulos de Emaús (cf. Lucas 24, 13-35): os dois discípulos caminham de Jerusalém para Emaús (ritos iniciais). No caminho aparece-lhes Jesus, que lhes explica a Escritura (liturgia da Palavra). Jesus é convidado para permanecer com eles em casa e, na hora da ceia, ao partir o pão, os olhos deles se abrem e reconhecem o Senhor ressuscitado (liturgia eucarística). Os dois imediatamente partem para Jerusalém e testemunham "Ele está vivo!" (Ritos Finais).
AUTOR DO TEXTO: Pe. Carlos Gustavo Haas.
FONTE DO TEXTO: SEMANÁRIO LITURGICO-CATEQUÉTICO - O DOMINGO (ANO LXXXIII - REMESSA XI - 23/08/2015 - Nº 40).
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