"Ó Senhor, estou aqui para servi-lo. Ó Senhor, como é bom servi-lo. Ó Senhor, como é maravilhoso estar na sua presernça. Ó Senhor; Ó Senhor; Ó Jesus, eis-me aqui. Ó Senhor quero servir-te. Ó Jesus , a minha maior alegria é poder servi-lo."
Escutando muitas vezes esta oração espontânea, ou este jeito diferente de louvar a Deus, e, é muito comum ouvir em programas religiosos no rádio, em encontros, em louvores, seminários e em tantas outras ocasiões. É de fato muito interessante este modo de declarar ao nosso Deus AMOR ETERNO. No fervor da oração nos entregamos a Deus e fazemos promessas incríveis. Depois do êxtase, esquecemos com a maior tranquilidade tudo o que prometemos. Parece-me que a oração nos transforma apenas naquele momento (fecha os olhos, grita, louva, levanta os braços, deita no chão, se abraça, olha dentro do olho, etc.) tento entender que em certas ocasiões ela só transforma artificialmente e talvez por esta razão esquecemos com facilidade de servi-lo verdadeiramente.
Estou refletindo assim, porque escuto em eventos religiosos, ouço em programas de rádio e televisão declarações deste tipo e vejo no serviço a Deus, na base, na paróquia, faltando missionários, catequistas, agentes de pastoral, músicos voluntários e tantas outras necessidades. E ainda tem um agravante, porque na maioria das vezes a gente escolhe o que vai fazer, e quando se coloca algo que a gente não gosta de fazer a reclamação toma o lugar da oração fervorosa e da entrega a Deus, e quando isto acontece, certamente a sua oração não é verdadeira..
O serviço para a construção do Reino de Deus, deve ser desinteressado, sem cobrança, sem imposição, sem escolher o que vai fazer. Servir a Deus e amá-lo incondicionalmente, é oferecer os DONS que recebeu gratuitamente ao seu serviço. Servir a Deus verdadeiramente é um ato tão profundo, que engrandece a alma.
Por outro lado, temos que refletir sobre algumas passagens da Bíblia que dizem: "Nem todos os que dizem: Senhor, Senhor, entrarão no reino dos céus; mas sim os que fazem a vontade do meu Pai que está no céu". (Mt 5, 21). "Que o vosso falar: sim se for sim; não se for não. O que disseres além disto, vem do maligno". (Mt 5, 37). A sua resposta a Deus deve ser com alegria, porque a sinceridade agrada a Deus e consequentemente lhe realizará como pessoa.
"A colheita é grande, mas pequeno é o número dos trabalhadores". (Mt 9, 37). É neste contexto que o serviço caritativo e voluntário a Deus é importante, porque é a obrigação de todos os batizados construir aqui na Terra o Reino de Deus. Reino da Justiça e Paz, e, "ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho" (1 Cor 9, 16) e anunciar o Evangelho por "palavra e ação", com consciência, discernimento e perseverança é o que agrada verdadeiramente a Deus.
FONTE: INFORMATIVO DA PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ - O NOVO MILÊNIO (ANO XIII - Nº 168 - ABRIL/2011)
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