Somos todos alunos-professores. Temos um mundo dentro de nós. Não
podemos nos isolar e achar que não há mais nada a aprender e/ou a
ensinar. Aprendemos com os erros e acertos dos outros e com as nossas
próprias experiências. Lembre-se: "nunca desista e continue sempre
respirando!" Devemos sempre rezar pela saúde dos enfermos, pelo dom da
vida e, principalmente, para que a nossa fé permaneça firme nos momentos
de atribulação. Não estou dizendo que seja fácil perseverar na fé, mas
a fé é a única arma disponível quando estamos presos ao pessimismo e a
desesperança. A fé necessita da relação dúvida/certeza para existir, mas
uma fé bem nutrida (através de orações e atitudes positivas) torna-se
esperança de vitória. Lembre-se: "não há vitória sem luta nem
ressurreição sem morte, mas também não há morte santa quando ela é
desejada." Ter fé é crer tão fortemente em algo como sendo verdadeiro
que nada nem ninguém poderá se opor a essa verdade. O problema da fé é
que ela é diretamente proporcional à autoestima, ou seja, quando
estamos com a autoestima baixa a nossa fé torna-se fraca e as verdades
que a nossa fé alimenta perdem a cor e o brilho. Assim, considero uma
tarefa difícil manter a fé inabalável, mas devemos nos esforçar para
tornar uma tarefa difícil algo possível de se realizar. Lembre-se: "um
sonho quando sonhado sozinho não passa de um sonho vão, mas quando o
sonho é compartilhado com outras pessoas torna-se realidade." (John
Lennon) Nesse ponto o Terço dos Homens pode ser considerado um desses
lugares onde o sonho é sonhado junto e misturado. Contudo, não devemos
achar que vamos ser curados imediatamente. Devemos amar sem esperar nada
em troca. O nosso grande problema é que somos ansiosos demais e não
sabemos esperar o tempo de Deus que é um tempo tautológico, ou seja, um
tempo verdadeiro e supremo.
AUTOR DO TEXTO: Denio Medeiros de Araújo.